cecília costa

cecília costa

obras

Cabelo de Penélope, 2001
Cabelo

Longing II, 2016
Madeira de cerejeira americana, água e vidro
135 x 125 x 87 cm

Tape Space IV, 2016
Carvão e fita adesiva sobre papel
160 x 160 cm

Tape Space III, 2016
Carvão e fita adesiva sobre papel
160 x 160 cm

Tape Space II, 2016
Carvão e fita adesiva sobre papel
160 x 160 cm

Charcoal Skein, 2018
Carvão vegetal sobre papel
183 X 113 cm

Untitled (da série Weak Force), 2016
Óleo e fita adesiva sobre papel
113 x 160 cm

Untitled (da série Weak Force), 2016
Óleo e fita adesiva sobre papel
113 x 160 cm

Untitled (da série Weak Force), 2016
Óleo e fita adesiva sobre papel
113 x 160 cm

Elastic With Ball #4, 2018
Carvão vegetal sobre papel
56 X 76 cm

Elastic With Ball #6, 2018
Carvão vegetal sobre papel
56 X 76 cm

bio

Cecília Costa (Portugal, 1971)

Cecília Costa nasceu nas Caldas da Rainha, em 1971. Vive e trabalha em Lisboa. Estudou Matemática na Universidade de Aveiro e Artes Visuais na ESAD (Escola Superior de Arte e Design) das Caldas da Rainha, e Arte dos Media na Universidade Lusófona de Lisboa. Desde que marcou presença na 14.ª Bienal de Sydney, em 2004, participou em várias exposições internacionais, por exemplo, Portugal: Algumas Figuras, Instituto Nacional de Belas-Artes da Cidade do México, 2005; Portugal Hoje: Nine Solitaire Positions – Galeria MAM, Viena, 2005; Jovens artistas – Galeria MAM, Salzburgo, 2006. Expôs a sua obra individualmente na Galeria Pedro Oliveira, no Porto, e na Galeria Baginski, em Lisboa. Em mostras mais recentes, apresentou objetos, instalações, som, mobiliário distorcido, materiais inesperados como água, gelo e hélio e diferentes tipos de ready-mades. É uma artista multidisciplinar e, apesar de ter explorado várias disciplinas artísticas, o desenho e a escultura continuam a ser os seus meios de eleição, sendo eles mutuamente dependentes.

Os estudos em matemática destacaram o interesse da artista em princípios geométricos e particularmente na simetria, gravidade e dimensões espaciais. É um facto que somos seres simétricos, submetidos à gravidade, e que habitam fisicamente a terceira dimensão. Podemos ver no trabalho da artista que a consciência da barreira entre a segunda e a terceira dimensão provoca um inquietante desejo de subversão. A imaterialidade da linha que dá corpo aos desenhos da artista por vezes ganha propriedades que são adequadas aos corpos materiais da escultura. Por exemplo, podemos encontrar peso, densidade e elasticidade nos seus desenhos. Numa mão, Cecília sente o desenho como se fosse uma escultura, usando a segunda dimensão como se pudesse esculpir ali, criando espaços reais com profundidade no plano ou submetendo o desenho de linhas às mesmas propriedades da matéria. Por outro lado, a artista subverte as funções dos objetos e mistura as propriedades da matéria com os materiais das esculturas.

 

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